Goiânia, 12 de maio de 2022. Por uma pesquisa mais inclusiva, o Google lança a Escala MST. Em síntese, é uma classificação de tons de pele para melhorar os resultados nos mecanismos de busca. Aliás, é um passo importante do esforço coletivo para melhorar a inclusão dos dons de pele nos recursos tecnológicos.
Ontem, o Google publicou um artigo para divulgar todos os detalhes sobre a Escala MST. O Skin Tone Research trabalha para melhorar a avaliação do tom de pele no processo de compressão da Inteligência Artificial. A seguir, vamos te mostrar os principais detalhes deste novo lançamento.
O que vamos aprender hoje?
Primeiros passos
Para entender um pouco mais sobre a Escala MST, nós temos que voltar para outubro de 2021. Na época, o Google já trabalhava pela diminuição das diferenças raciais por causa do tom de pele. A meta da Big Tech era criar produtos de câmera e imagem que funcionasse de forma igualitária.
Sendo assim, o Google lançou uma câmera nova no smartphone Pixel 6. Com uma equipe renomada, eles trabalharam para aumentar o número de retratos de pessoas com várias tonalidades de pele para treinar o aplicativo. Assim, eles desenvolveram o filtro Real Tone.
Hoje, após alguns meses do lançamento do Real Tone, o Google traz mais uma novidade. É a Escala MST, desenvolvida pelo sociólogo e professor de Harvard, Dr. Ellis Monk. A meta é melhorar a inclusão racial nos resultados dos mecanismos de pesquisa.
Google lança a Escala MST
Nesse sentido, o responsável por desenvolver a Escala MST (Monk Skin Tone) foi o especialista Dr. Ellis Monk. Há mais de 10 anos ele estuda como o tom de pele afeta a vida das pessoas. Assim, a novidade pode ampliar a conscientização dos tons de pele que vemos em nossa sociedade.
É uma medida que busca diminuir os problemas raciais. Além disso, quer melhorar os resultados de pesquisa, tornando-os cada vez mais inclusivos e reais. Agora, o Google deseja incorporar a escala nos seus produtos.
Como se não bastasse, o Google liberou a Escala MST para que qualquer pessoa possa usá-la na pesquisa e no desenvolvimento de novos produtos. São mais de dez tons de pele que o Dr. Ellis Monk registrou. O objetivo é melhorar o resultado das pesquisas e diminuir as diferenças raciais que são tão prejudiciais à nossa sociedade.
Assim, a Escala MST melhora a representação racial na tecnologia. Uma prova disso é que, pelo menos nos EUA, os usuários acharam que a métrica do Dr. Monk era mais representativa do que o padrão atual que a indústria de tecnologia utiliza. Principalmente para pessoas com tons de pele mais escuros.
Aliás, a cada dia, milhões de pessoas pesquisam no Google e desejam encontrar imagens que reflitam suas necessidades. A Escala MST tende a melhorar esse processo, já que as pessoas de todas as origens podem encontrar resultados mais relevantes. Afinal, ver a si mesmo representado nos resultados é um passo fundamental para melhorar a intensidade inclusiva da Internet.
Conclusão
Hoje nós te mostramos como o Google quer tornar a tecnologia e a Internet mais inclusivas. Para isso, além de outros recursos, a Big Tech lançou a Escala MST. Ela apresenta dez tons de pele que são usados nos produtos e nos resultados de pesquisa.
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Por fim, para melhorar os resultados da pesquisa, o Google lança a Escala MST. Ou seja, isso pode deixar a Internet mais democrática e inclusiva. É um grande passo para diminuir os preconceitos raciais.