Goiânia, 17 de maio de 2022. Hoje você conhecerá as 6 dicas do Google para otimizar seu e-commerce com o JavaScript. Assim, o canal Search Central postou um vídeo sobre o tema. Portanto, confira o que o especialista Adam Kent explicou:
Além das dicas, Adam sugeriu algumas ferramentas, como o Page Speed, o DNS, o document.write, dentre outras. A seguir, vamos mostrar um resumo do vídeo. Com tais informações você é capaz de melhorar o desempenho do seu e-commerce.
O que vamos aprender hoje?
Confira as 6 dicas do Google para otimizar seu e-commerce com Javascript
A princípio, hoje o Google Search Central lançou um vídeo com dicas para otimizar seu e-commerce com JavaScript. Sendo assim, o foco é compartilhar sugestões que ajudam a performance da ferramenta. Nesse caso, Adam Kent trouxe seis orientações para melhorar o desempenho de qualquer site.
Mas antes, é importante trazer algumas noções sobre o JavaScript. Sendo assim, ele é um tipo de linguagem de programação popular, que muitos navegadores aceitam. Dessa forma, os desenvolvedores podem escrever códigos que respondem às interações dos usuários, manipulando o html para alterar o conteúdo.
Nesse sentido, as interações entre o usuário e o site ficam mais sofisticadas do que as possibilidades apresentadas pelo html. Como exemplo, destacamos o carrinho no e-commerce que, na maioria das vezes, é implementado via JavaScript. Ou seja, ele permite que o ícone seja interativo e responda, de forma dinâmica, as ações do usuário.
Além disso, há os menus mais avançados de navegação de um site. Para sua implantação e sofisticação, o desenvolvedor pode usar o JavaScript. No entanto, alguns problemas podem atrapalhar o processo.
Sendo assim, vamos compartilhar as dicas para otimizar seu e-commerce com JavaScript que especialista do Google, Adam Kent, divulgou. Com elas, você pode melhorar o desempenho do seu site. Aliás, são fundamentais para qualquer profissional do ramo.
1. Evite a proliferação dos arquivos JavaScript
Em alguns casos, o número de arquivos JavaScript poderá aumentar, principalmente se cada componente de interface estiver em um arquivo distinto. Aliás, existem despesas gerais por cada download, especialmente em sites com http 1. No entanto, na Internet há ferramentas gratuitas que podem ajudar o processo.
Para verificar a eficácia dos recursos do JavaScript, basta usar o Page Speed. Assim, ao combinar os dados reais com os testes, ele é capaz de fornecer um relatório com algumas sugestões. Ou seja, basta inserir o URL da sua página para receber as recomendações específicas para o seu site.
Nesse caso, o programa pode mostrar os arquivos que tem pouca solicitação, revelando uma área do site com ficheiros excedentes. Na verdade, o aplicativo tem muitas técnicas que podem mostrar e orientar o desenvolvedor. Com isso, ele pode diminuir o número de documentos.
No entanto, a resolução deste problema depende da flexibilidade do navegador, bem como de outras ferramentas. Assim, alguns sistemas de gerenciamento de conteúdo restringem o acesso ao JavaScript. O objetivo é simplificar o trabalho para reduzir os erros.
Contudo, isso pode dificultar o processo. Mas há como resolver a situação com alguns passos simples. Como agrupar os arquivos menores num único documento.
Assim, o desenvolvedor poderá juntar todos os arquivos menores num único ficheiro. Isso melhora a velocidade do site. Além disso, há outras ferramentas que podem simplificar o processo.
Por fim, é importante observar que os sites em http 2 tem um ótimo desempenho para efetuar o download de arquivos pequenos em JavaScript. Mas não se deixe enganar. Você pode melhorar a performance ao juntar as peças menores para ter um documento único.
2. Evitar as pesquisas excessivas de DNS
Nesse caso, se os arquivos JavaScript forem carregados em domínios diferentes, pode haver uma sobrecarga de pesquisa de DNS em razão do nome do domínio de referência. Sendo assim, poderá retardar o primeiro relatório de visita do usuário. No entanto, isso é crucial para o bom desempenho do seu e-commerce.
Para averiguar o problema, o PageSpeed pode mostrar uma lista de nomes de domínio usados nas URLs. Com tais informações, é possível reduzir o tempo de execução do JavaScript. Além disso, as ferramentas de desenvolvedor do Chrome também são capazes de informar os endereços referenciados.
Outro ponto importante é que, ao contrário dos cookies, não há como limpar, de forma fácil, o cache do DNS. Assim, para reduzir as pesquisas excessivas de DNS, considere alojar uma cópia dos arquivos JavaScript fora do site. Uma vez na rede, outros sites poderão usar tais documentos.
Ou seja, ao hospedar os arquivos JavaScript, você compartilha a sua biblioteca com a Internet. Assim, você pode diminuir o processamento de dados, principalmente de DNS, pois os arquivos já foram baixados de outra fonte. Experimente essa dica para melhorar a experiência do seu e-commerce.
3. Eliminar os arquivos ineficientes
Os arquivos de baixa qualidade podem deixar os sites mais pesados, lentos, piorando a experiência do usuário. No entanto, nenhum proprietário de e-commerce deseja isso para seus clientes. Mais uma vez, o PageSpeed ajuda a contornar a situação.
Desse modo, os relatórios mostram em quanto tempo o site demorou para analisar e executar os arquivos JavaScript. Portanto, a meta é reduzir o período de execução dos códigos. Em algumas situações, não basta eliminar o bloqueio de renderização do site, pois, assim, os documentos serão executados com antecedência e isso atrapalha a experiência do usuário.
Assim, a função document.write pode ser uma ótima aliada, mas devemos prestar atenção. Em alguns casos, ela bloqueia operações importantes que podem piorar o desempenho da página. Aliás, Adam afirma que, em casos em que o recurso foi implantado de forma incorreta, o site demorou duas vezes mais para carregar.
Por fim, para eliminar arquivos ineficientes de JavaScript, o desenvolvedor precisa analisar todos os dados de desempenho do site. Na verdade, as melhores soluções geralmente envolvem a criação de outros códigos. Com isso, você troca os documentos inúteis por componentes mais poderosos.
4. Excluir arquivos sem uso
Essa dica é muito parecida com a anterior. Afinal, arquivos sem uso também são ineficientes. No entanto, elas são tão frequentes que vale a pena abordar num tópico exclusivo.
A saber, muitos sites reutilizam os arquivos JavaScript. Nesse caso, muitos documentos acabam sem destino ou uso. Ou seja, prejudicam o desempenho do site.
Assim, os arquivos dos sites que não são usados ainda são baixados pelo usuário. Há, aqui, um desperdício de recursos. O visitante é obrigado a obter informações desnecessárias.
Neste caso, o Page Speed é capaz de fornecer as informações sobre os arquivos JavaScript que não estão em uso. Além disso, identifica as áreas com potencial de melhorar o desempenho. Como se não bastasse, também minimiza o trabalho de thread principal.
Portanto, eliminar o JavaScript sem uso reduz a sobrecarga. Algumas técnicas são importantes para mostrar tais problemas. Elas liquidam os downloads de documentos sem uso.
5. Comprima os arquivos
Nesse sentido, alguns arquivos JavaScript são pesados demais e precisam ser compactados. Portanto, a compressão é uma ótima estratégia para otimizar o seu e-commerce. Ela reduz o número de bytes baixados pelo navegador e, por isso, diminui o processamento do CPU.
Além disso, a compressão dos arquivos melhora a visão geral do seu site. Mais uma vez, o relatório do PageSpeed fornece informações relevantes sobre o desempenho dos arquivos grandes e ainda sugere quais precisam ser compactados. Aliás, contornar a situação não é difícil.
Sendo assim, os arquivos grandes são mais fáceis de corrigir. No entanto, precisamos identificá-los. Ademais, a maioria dos navegadores ou sistema de gestão de conteúdo tem um suporte integrado para comprimir os documentos.
Portanto, diminuir o tamanho dos grandes arquivos é um passo fundamental para melhorar o seu e-commerce. O diagnóstico é feito pelo PageSpeed. Para corrigir, basta comprimir os documentos JavaScript.
6. Compare os ficheiros JavaScript com o tempo de expiração de cache
A última dica de Adam Kent trata sobre a comparação da execução dos ficheiros JavaScript com o tempo de expiração de cache. Eles devem estar alinhados, caso contrário, pode haver a sobrecarga do site. Para tal, é preciso usar a configuração certa.
Sendo assim, para verificar a configuração, basta acessar a guia de ferramentas de desenvolvedor do Chrome. Ela verifica se os cabeçalhos de resposta http e os arquivos JavaScript que foram baixados. No vídeo, Adam dá o passo-a-passo para a configuração do recurso.
Outra ferramenta que pode auxiliar na execução dessa dica é o PageSpeed. Mais uma vez, ele lista os arquivos que se beneficiam com o armazenamento do cache. Assim, o desenvolvedor descobre se a configuração está adequada para o uso dos documentos JavaScript.
Além disso, deve-se tomar cuidado para garantir que os arquivos JavaScript possam ser atualizados, principalmente para corrigir os problemas do site ou anexas novas funcionalidades. Para tal, basta incluir o número de versão do arquivo como parte da URL. Dessa forma, um endereço novo é usado para cada variação do documento.
Por fim, vale a pena melhorar o armazenamento em cache de documentos JavaScript através da referência dos arquivos em um local público. Isto é, se um usuário reutilizar o mesmo ficheiro, o navegador aproveitará a informação para melhorar o desempenho. Com isso, você é capaz de expandir o alcance do seu site e enriquecer a experiência do usuário.
Últimas palavras
Como disse Adam Kent, o JavaScript melhorou significativamente a experiência dos usuários durante a navegação em sites, principalmente no e-commerce. No entanto, devemos usar a ferramenta com sabedoria. Caso contrário, ela será capaz de piorar o desempenho da sua página.
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Por isso, nós compartilhamos as 6 dicas do Google para otimizar seu e-commerce com o JavaScript. A cada dia que passa a Big Tech fornece mais informações para melhorar o desempenho do seu site. Coloque-as em prática e se surpreenda ao ocupar os primeiros lugares nos mecanismos de busca.